As estratégias que envolvem SEO tem se popularizado muito devido ao resultado e o retorno sobre o investimento.

Trilhões de páginas estão catalogadas no índice do Google e existem apenas duas formas de conseguir destaque nos resultados de pesquisa: SEO e Google Ads.

Antes de prosseguir, recomendo que você leia dois artigos:

  1. Guia completo de personas;
  2. Guia completo de pesquisa de palavras-chave.

O que é SEO?

SEO é a sigla para Search Engine Optimization, traduzido para otimização para mecanismos de buscas.

Sempre que uma página é criada, os mecanismos de buscas tentam indexá-la para que ela seja encontrada nos resultados de pesquisa.

O que é SEO

É aí que a otimização de sites se mostra como única opção viável para conseguir resultados orgânicos através de técnicas que visam mostrar ao Google que seu website é mais relevante que os sites concorrentes.

Contudo, se você não tem um website, é preciso contratar o serviço de criação de sites para iniciar no SEO.

Neste guia completo de SEO vou ensinar todos os conceitos e técnicas que possibilitam que seu website suba e permaneça nas primeiras posições do Google.

O que é SEO White Hat?

Um profissional de SEO White Hat é aquele que segue todas as regras do Google e de outros mecanismos de buscas para posicionar sites organicamente.

De modo geral, os resultados do SEO White Hat costumam demorar mais, porém, são mais duradouros que os demais, além disso, esta prática garante que o site fique isento de qualquer penalização.

O que é SEO Black Hat?

Um profissional de SEO Black Hat não necessariamente ignora as regras dos mecanismos de buscas, porém, utiliza atalhos “ilegais” para acelerar o processo de posicionamento orgânico.

O problema do SEO Black Hat é que o website fica vulnerável a penalização dos mecanismos de buscas, na pior das hipóteses, o site some completamente dos resultados de pesquisa, a chamada desindexação.

Na maioria das vezes, os resultados do SEO Black Hat não são duráveis o suficiente para obter um bom retorno sobre o investimento.

As técnicas Black Hat mais utilizadas são:

  • Keyword stuffing (uso abusivo de palavras-chave);
  • Conteúdo plagiado;
  • Conteúdo oculto;
  • Linkfarm;
  • Cloaking;
  • PBN (Rede privada de blogs);
  • SEO negativo.

Um backlink nada mais é que um link inserido em outro website apontando para o seu.

Existem dois tipos de backlinks, são eles:

  • Backlinks internos;
  • Backlinks externos.

Além dos tipos, os backlinks podem possuir relações, são elas:

  • Backlinks dofollow: relação padrão de todo e qualquer link, o Google o segue e atribui autoridade;
  • Backlinks nofollow: o Google não o segue e não passa autoridade;
  • Backlinks noopener: não tem impacto no SEO, atribui mais segurança na navegação em alguns navegadores;
  • Backlinks noreferrer: não impacta o SEO diretamente, oculta a origem do tráfego em ferramentas como o Google Analytics;
  • Backlinks external: não tem impacto no SEO, visa facilitar para os robôs e navegadores (browsers) que se trata de um link externo.

O que é link building?

O linkbuilding é composto por um conjunto de estratégias que visam conseguir backlinks contextuais e de qualidade para um ou mais domínios.

O linkbuilding proporciona:

  • Aumento de autoridade;
  • Melhora no posicionamento orgânico nos mecanismos de buscas;
  • Aumento de tráfego;
  • Aumento na geração de leads.

Dica

Recomendo sempre configurar seus links internos e externos para abrir em nova aba, desta forma, o usuário não deixa sua página.

Benefícios de configurar links para abertura em outra aba:

  1. Melhor experiência de navegação;
  2. Melhora na “Duração média da sessão”;
  3. Diminuição da taxa de rejeição.

Autoridade

Todo domínio tem uma autoridade, que é atribuída a partir dos backlinks.

Existem várias métricas de diferentes ferramentas, conheça as principais abaixo.

PageRank

O PageRank é uma escala de 0 a 10 calculada pelo Google de acordo com a qualidade, contexto e relevância dos backlinks recebidos.

Domain Authority (Autoridade do domínio)

O Domain Authority (DA) representa a autoridade do domínio e o Page Authority (PA) representa a autoridade da página, ambos são calculados pela Moz, ambas escalas vão de 1 a 100.

Domain Rating (Classificação do domínio)

O Domain Rating (DR) representa a classificação do domínio e o URL Rating (UR) representa a classificação da página, ambos são calculados pela Ahefs, ambas são escalas de 1 a 100.

A história do SEO

Considerado o primeiro buscador da internet, o Architext surgiu em meados de 1993, sendo renomeado posteriormente para Excite.

Com o sucesso do buscador, não demorou para surgir o Yahoo (em 1994) e o Google (em 1997).

O Google foi criado por Larry Page e Sergey Brin para ser uma ferramenta capaz de catalogar a internet através de palavras-chave, trazendo resultados relevantes de acordo com a busca realizada pelo usuário.

Inicialmente, o único fator de ranqueamento das páginas era através de citações (backlinks), inspirado em artigos e pesquisas científicas, assim sendo, quanto mais citações uma página recebesse, melhor posicionada ela estaria nos resultados da pesquisa.

Na época, esta forma possibilitava saber que a página melhor rankeada era confiável devido à reputação recebida pelas citações.

O algoritmo que fazia isso acontecer era o Pagerank, uma escala de 0 a 10 que era calculada de acordo com a quantidade e qualidade dos links direcionados a página.

O PageRank foi idealizado por Larry Page e já estava funcional na primeira versão do buscador.

Devido à qualidade dos resultados das pesquisas, a revista PC Magazine fez uma matéria em 1997 elogiando o buscador e o classificou como o melhor site de buscas no “Top 100 Web Sites”.

Além disso, um dos maiores portais sobre mecanismos de buscas, o Search Engine Land, fez uma publicação onde é identificada a primeira citação do termo SEO (em 1997), no livro Net Results, escrito por Bob Heyman, Rick Bruner e Leland Harden.

Segundo os escritores, o termo foi usado em uma conversa sobre o posicionamento do site da banda Jefferson Starship nos mecanismos de buscas.

Ao inserirem mais palavras-chave com o nome da banda no site, perceberam que o site apareceu na primeira posição no Google, assim foi criado o termo Search Engine Optimization.

Nesta época, o SEO era limitado a repetição de palavras-chave no conteúdo do site e backlinks.

Foi em meados de 1999 que surgiu a estratégia de link building, onde eram usadas práticas “legais” para conseguir backlinks, mas, algumas pessoas também utilizavam meios “ilegais” para conseguir mais links, esta prática ilegal foi classificada como Black Hat SEO.

De modo a tornar o link building mais mensurável, o Google lançou em 2000 a Google Toolbar, nela era possível ver qual o Pagerank dos sites acessados, essa extensão era destinada ao Internet Explorer.

Ainda em 2000, o Google lançou o Google Adwords, possibilitando que as pessoas pagassem para aparecer nas primeiras posições.

Com a popularização das técnicas Black Hat, o Google lançou um algoritmo em 16 de Novembro de 2003 chamado Florida que mudou permanentemente o SEO.

O algoritmo Florida do Google funcionava como um filtro para termos comerciais que removeu vários sites dos resultados de pesquisa.

Quando lançado, este algoritmo causou agitação nos comerciantes que utilizavam múltiplos sites para conseguir tráfego e vendas.

Mesmo assim, graças ao impacto desta atualização, vários empresários começaram a investir mais nos próprios sites, o que fez com que a qualidade dos sites aumentasse significativamente, melhorando a experiência dos usuários.

Mas esta foi apenas a primeira atualização do buscador do Google, nos anos seguintes diversas atualizações foram feitas para melhorar cada vez mais os resultados das pesquisas, o que fez o Google se tornar o mecanismo de buscas mais utilizado do mundo.

A cada atualização, muitos profissionais de SEO especulam sobre o fim desta estratégia, porém, a otimização de sites é feita através da melhora e destaque do site, ou seja, quanto melhor for o site, melhor ele será posicionado nos resultados.

Como o Google funciona?

Já se perguntou como o Google funciona? Acho bizarro fazer uma pesquisa qualquer e os resultados aparecerem em segundos. Confira abaixo as etapas que compõe desde a descoberta de uma página até a exibição dela na página de resultados.

Rastreamento

O Google possui alguns robôs chamados de Googlebot, o objetivo deles é percorrer a internet em busca de novas páginas, esta descoberta é chamada de rastreamento.

O rastreamento pode ser acelerado através do uso de indexadores, sitemaps e backlinks.

A medida que o Googlebot identifica novas páginas, ele inclui todas elas em uma análise para posteriormente decidir se é pertinente indexá-las ou não.

Uma curiosidade é que sempre que o Google passa por uma página, ele lista todos os links internos e externos para rastreamento futuro, garantindo que nenhuma página ou site seja ignorado.

Indexação

Após rastrear as novas páginas e decidir se deve incluí-las nos resultados, as páginas são indexadas conforme o conteúdo da página, a data da publicação, a região para qual a publicação é voltada, os dados estruturados, o título e a descrição.

Caso a página não tenha uma descrição (meta-description), o Google se encarrega de utilizar um trecho do conteúdo da página para que o usuário saiba do que se trata.

Exibição

Após as etapas citadas e os processos ocorridos pelos diferentes algoritmos, o Google determina em qual posição a página deve aparecer nos resultados de pesquisa.

Atualmente, existem mais de 200 fatores de rankeamento para determinar a relevância e o posicionamento de uma página no Google.

Algoritmos e atualizações

Os algoritmos do Google visam disponibilizar os melhores resultados possíveis para as pesquisas dos usuários.

Como citei no tópico anterior, atualmente existem mais de 200 fatores de rankeamento na ferramenta de pesquisa do Google.

Cada algoritmo funciona como um filtro para afunilar os resultados de acordo com a necessidade do usuário.

Conheça abaixo os principais algoritmos do Google e como eles impactam o posicionamento orgânico dos sites.

Florida (2003)

O algoritmo Florida foi a primeira atualização do Google, lançado em 2003, contribuiu para as primeiras estratégias de SEO.

Quando essa atualização foi lançada, mais de 50% dos sites listados foram desclassificados ou removidos da indexação.

O alvo do algoritmo Florida eram domínios com palavras-chave de correspondência exata e sites com:

  • Baixa qualidade de conteúdo;
  • Repetição demasiada de palavras-chave;
  • Backlinks vindos de PBN (Private Blogs Network).

Panda (2011)

O algoritmo Panda foi outra grande atualização, lançado em 2011, afetou aproximadamente 12% de todos os resultados de pesquisa do mundo.

O objetivo do algoritmo Panda era identificar e penalizar sites com conteúdo plagiado e/ou de baixa qualidade.

O Panda recebeu mais de 27 atualizações desde que foi lançado, sempre visando identificar, classificar e penalizar conteúdos de baixa qualidade, a última versão foi lançada em 2015.

Penguin (2012)

O Penguin ainda é chamado por algumas pessoas como Webspam Update, lançado em 2012, este algoritmo foi responsável por barrar o uso excessivo de SEO em vários sites.

Aproximadamente 3% de todos os sites em inglês foram afetados pelo Penguin apenas no lançamento.

Os principais objetivos do Algoritmo Penguin era identificar e penalizar sites que usam keyword stuffing (repetição excessiva de palavras-chave) e técnicas black hat para gerar backlinks, como é o caso das PBNs.

O Penguin teve uma série de atualizações até 2016, quando passou a funcionar em tempo real.

Hummingbird (2013)

O Hummingbird, lançado em 2013, foi bem diferente dos algoritmos anteriores, o objetivo foi revisar completamente os algoritmos do Google.

Com o Hummingbird, os resultados das pesquisas não dependiam apenas das palavras-chave.

Desde o lançamento deste algoritmo, toda a semântica do termo buscado passou a impactar nos resultados, assim como intenção de compra, significado, contexto, etc.

Além disso, a localização do usuário passou a ser utilizada para trazer resultados mais relevantes, o que fez com que os resultados se tornassem mais precisos de acordo com a intenção e necessidade do usuário.

HTTPS/SSL Update (2014)

Após muitos anos recomendando que os Webmasters utilizassem HTTPS em seus sites, o Google lançou em 2014 um algoritmo que tornou o uso de certificado SSL um fator de rankeamento.

Com essa atualização, a internet se tornou mais segura, pois, muitos sites foram obrigados a utilizar criptografia na comunicação com o computador dos usuários, impedindo que os dados fossem interceptados por hackers.

Mobilegeddon (2015): Mobile Friendly Update

Referenciando o filme Armageddon, a atualização que trouxe o Mobilegeddon em 2015 passou a priorizar os sites responsivos devido à maior parte das pesquisas serem feitas em aparelhos móveis.

Graças a esta atualização, quase todos os sites da internet são responsivos, ou seja, se adaptam ao tamanho da tela de celulares, tablets e outros dispositivos, trazendo mais conforto aos usuários.

Rankbrain (2015)

O Rankbrain, algoritmo lançado em 2015 deu o que falar, pois, foi o primeiro algoritmo do buscador a utilizar inteligência artificial e aprendizado de máquina.

O Rankbrain se tornou um dos três principais fatores de posicionamento, observando o contexto e a semântica dos conteúdos.

Fred (2017)

Novamente focando em conteúdos de baixa qualidade, o algoritmo Fred foi lançado em 2017, visando também os banners de publicidade.

Bert (2018)

O algoritmo BERT (Bidirectional Encoder Representations from Transformers) foi lançado em meados de 2018, focado na interpretação do contexto e semântica dos termos pesquisados para trazer resultados mais precisos.

O algoritmo BERT foi o que possibilitou a fidelidade de resultados que temos hoje, inclusive através das buscas por voz.

Mobile-first Index

O Mobile-first Index (dispositivos móveis primeiro), foi anunciado no final de 2016 e gradualmente implementado ao longo dos meses seguintes.

Mas foi apenas em 1 de Julho de 2019 que os sites foram obrigados a aderir ao Mobile-first, ou seja, o Google passou a considerar apenas a versão mobile como decisiva no rankeamento orgânico.

Com essa atualização, a versão mobile dos sites se tornou primária, e é com base nela que o Google classifica os sites.

Por causa desta atualização, diversos sites que não eram responsivos simplesmente sumiram dos resultados de pesquisa.

Principais fatores de ranqueamento orgânico do Google

Como já mencionei, existem mais de 200 fatores de ranqueamento, porém, é inviável otimizar um site para todos eles.

O melhor a se fazer é seguir todas as diretrizes do Google e observar os principais fatores, confira alguns deles abaixo.

#1. Autoridade da página

A autoridade da página é atribuída considerando a qualidade, quantidade e contextualização dos backlinks.

#2. Autoridade do domínio

A autoridade do domínio é atribuída de acordo com a qualidade, quantidade e contextualização dos backlinks.

#3. Backlinks

Os backlinks ainda são considerados o fator primário de ranqueamento, por isto, o ideal é focar na qualidade e contexto ao invés da quantidade.

#4. Conteúdo

Como você leu anteriormente, a maioria dos algoritmos são voltados para os conteúdos das páginas, isso quer dizer que quão melhor e original for o seu conteúdo, melhor será seu posicionamento orgânico.

Mas, apesar de um conteúdo longo ajudar, apenas o tamanho e quantidade de palavras não importa, o objetivo dos artigos é “sanar as dores dos usuários”.

#5. Palavras-chave

Usar palavras-chave no corpo da página, no título e na descrição é obrigatório para conseguir um bom posicionamento.

#6. Tempo de permanência na página

O Google tem dado cada vez mais atenção a experiência dos usuários nos sites, assim sendo, o tempo de permanência do usuário na página é muito importante.

Quando um usuário entra na sua página e logo sai, isso mostra ao Google que seu site não tem o que o usuário procurava ou não é bom o suficiente.

#7. Velocidade de carregamento da página

Visto que a maioria das pesquisas são realizadas em dispositivos móveis através da rede móvel, o Google resolveu dar prioridade para sites que carreguem mais rápido.

O ideal é que o tempo total de carregamento de uma página seja inferior a 3 segundos na rede 3G.

#8. Mobile-first

Considerando o algoritmo Mobilegeddon, os sites são analisados em sua versão mobile, ou seja, quão melhor for sua página em celulares, melhor será sua classificação.

Como fazer SEO? Aprenda a otimizar seu site

O SEO pode ser dividido em três partes, são elas:

  • SEO on-page;
  • SEO off-page;
  • SEO on-site (SEO técnico).

Continue lendo para saber a composição destas três partes das estratégias de SEO.

SEO on-page

O SEO on-page ou “otimização on-page” visa aplicar uma série de técnicas e práticas no próprio site.

Leia abaixo algumas técnicas que compõe o SEO on-page.

Título e descrição (Title e Meta Description)

O título da página não precisa ser o mesmo do artigo, o título da página é o que está dentro da tag <title>, o título do conteúdo geralmente é o <h1>.

Este é um dos mais importantes pontos para o SEO, o recomendado é utilizar no máximo 56 caracteres.

A Meta Description é a descrição da página, o ideal é utilizar no máximo 155 caracteres.

Utilizar a palavra-chave no título e na descrição ajuda no posicionamento orgânico da página, além disso, usar gatilhos mentais na descrição contribui para que o seu site seja clicado nos resultados das pesquisas.

Conteúdo

O conteúdo de uma página é sem dúvida um dos elementos mais importantes do SEO on-page.

Evite repetir a palavra-chave excessivamente, use-a de modo natural e se possível, utilize sinônimos.

Com relação ao conteúdo do seu site, considere os aspectos abaixo.

Conteúdo autoral

Não adianta ter um site perfeito com um ótimo perfil de backlinks e um conteúdo gigantesco se o seu artigo foi fruto de plágio.

Por este motivo, sempre escreva artigos autorais para o seu site.

Legibilidade

Nos grupos de whatsapp que participo, sempre cito que a estrutura de um artigo é fundamental para a escaneabilidade.

Por isso, sempre que possível, tente utilizar os seguintes elementos:

  • Subtítulos que condizem com o texto seguinte;
  • Parágrafos curtos;
  • Listas;
  • Negrito, itálico e sublinhado;
  • Imagens;
  • Vídeos.
Contexto

Utilizar uma palavra-chave no seu artigo não quer dizer que o Google vai classificá-lo exatamente no contexto correto, você precisa contribuir para isto.

Assim sendo, utilize frases completas que poderão ser buscadas pelos usuários nos buscadores.

Headings (títulos e subtítulos)

Como citado no tópico acima, utilizar termos e frases completas que os usuários utilizam nas pesquisas é de grande valia.

Faça uma análise dos subtítulos deste artigo e observe a estrutura como um todo.

Uma arquitetura de artigo quando bem feita, não só ajuda na escaneabilidade do texto como também contribui para a viralização do seu conteúdo.

URL

A URL é o endereço da sua página, por exemplo, a URL desta página é “https://lucasferraz.com.br/blog/o-que-e-seo-guia-completo-de-otimizacao-de-sites/”.

Utilizar URLs amigáveis é essencial para as estratégias de SEO.

Exemplo de URL não amigável: “https://lucasferraz.com.br/?p=75821”.

Exemplo de URL amigável: “https://lucasferraz.com.br/blog/o-que-e-seo-guia-completo-de-otimizacao-de-sites/”.

Confira este exemplo de página utilizando palavras-chave no título, na meta description e na URL:

  • Palavra-chave: “blog”;
  • Título: “Blog: o que é e como funciona. Guia completo”;
  • Descrição: “O que é blog? Você sabe? Entenda tudo a respeito dos blogs neste artigo. Desde a história até as estratégias de marketing digital para blogs”;
  • URL: “https://lucasferraz.com.br/blog/blog-o-que-e-como-funciona-guia-completo/”.

Links internos

Como mencionado anteriormente, os links são de extrema importância para o SEO, o uso de links internos não é exceção a regra.

Os principais benefícios da linkagem interna são:

  • Melhora na navegação do usuário;
  • Distribuição de link juice internamente;
  • Aumenta a descoberta de novas páginas para os usuários e os motores de busca;
  • Associar páginas que tratam de assuntos relacionados.

O principal atributo de um link é o texto âncora, ou seja, o termo clicável. O ideal é utilizar palavras-chave como texto âncora para associar o termo à página.

Uma boa prática é sempre incluir o atributo TITLE nos links e sempre usar a opção target=”_blank” para que ao clicar, a abertura seja feita em uma nova aba.

Imagens

É notório que a maioria das páginas de um site possui no mínimo uma imagem.

Considerando que a velocidade de carregamento de um site pode ser impactada pelas imagens, sempre utilize imagens otimizadas, para isto, recomendo a ferramenta TinyPNG.

Além disso, outros elementos podem ser atribuídos às imagens para potencializar a experiência e a acessibilidade dos usuários, são eles:

  • Title: título da imagem;
  • Alt: descrição da imagem;
  • Carregamento assíncrono.

SEO off-page

Diferente do on-page, O SEO off-page é um conjunto de atividades aplicadas fora do site, mas que possuem impacto direto no posicionamento orgânico.

Conheça algumas práticas que compõe o SEO off-page.

Link Building

Sem dúvidas, os principais fatores de ranqueamento orgânico hoje são: conteúdo autoral de qualidade e backlinks contextuais.

Quanto mais domínios apontando para o seu site, melhor tende a ser a sua autoridade de domínio, posicionamento orgânico, aquisição de tráfego e geração de leads.

Mas, graças ao Penguin, não é só uma questão de quantidade de links e sim a qualidade e o contexto das linkagens.

Conheça abaixo as melhores estratégias para conseguir backlinks e menções à marca.

Conteúdos de qualidade e artigos evergreen

Sem sombra de dúvidas, escrever artigos ricos, destrinchando todo o assunto é um diferencial.

Um artigo que contem todas as informações sobre um determinado assunto tem mais chances de viralizar e receber backlinks orgânicos.

O conteúdo evergreen é um conteúdo atemporal, ou seja, este artigo ou material sempre será relevante.

Considere posicionar um conteúdo evergreen organicamente e perceberá que esta página receberá muitos backlinks ao longo do tempo.

Guest posts

Os guest posts ou publicações de convidado consiste em produzir um artigo para outro site em troca de um link para uma página do seu website.

Vale ressaltar que um guest post deve seguir todos os padrões de qualidade na estrutura e nas informações para gerar tráfego para o site parceiro.

Menções

Como citei anteriormente, muitos sites e portais de notícias podem mencionar a sua marca sem incluir um link para o seu website.

Por isso, é muito importante monitorar as suas menções e solicitar a inclusão de um link nestas menções.

Links quebrados

É muito comum encontrar links quebrados em sites, principalmente em portais de notícias, provavelmente porque o site citado não existe mais.

Identificar links quebrados pode ser de grande valia, pois, você pode entrar em contato com o autor da publicação e informá-lo sobre o problema.

O que vale destaque nesta estratégia é que você pode sugerir que o link seja direcionado a alguma página do seu site.

Entrevistas

Não pense que os especialistas do seu segmento são inalcançáveis, entrevistar estas personalidades além de gerar conteúdo de qualidade, possibilita que seu site receba muitos backlinks orgânicos.

Dependendo do quanto esta pessoa é reconhecida fora do seu nicho, a entrevista pode ser usada por jornais, revistas e portais.

Pesquisas

É verdade que realizar uma pesquisa não é uma tarefa fácil, mas, mesmo assim, fazer uma pesquisa para conseguir dados e informações sobre seu segmento pode fazer que este conteúdo viralize.

Um detalhe importante sobre as pesquisas é que elas podem ser citadas até pelos seus concorrentes, gerando os melhores backlinks para o seu site.

Assessoria de imprensa

Utilizar assessoria de imprensa para obtenção de backlinks é uma ótima estratégia.

Isso não apenas ajuda o linkbuilding como também aumenta sua presença da marca.

Além disso, você também pode enviar um mailing para jornalistas que escrevem ou já escreveram matérias relacionadas ao seu nicho.

Estude seus concorrentes

Utilize ferramentas de monitoramento de backlinks para descobrir quais sites apontam para os seus concorrentes.

Após montar uma lista com todos os sites que linkam para sua concorrência e não apontam para o seu site, entre em contato com todos eles e proponha um guest post.

Marca

Aumentar a presença da marca na internet não vai aumentar a autoridade do seu site diretamente, porém, possuir uma marca reconhecida faz com que o Google tenha mais confiança nela.

Para aumentar a presença da sua marca na internet, é necessário:

  • Menção à sua marca em sites e portais de notícias;
  • Canal consolidado no Youtube;
  • Avaliações positivas no Google Meu Negócio;
  • Engajamento recorrente nas redes sociais.

Um diferencial é monitorar as menções a sua marca e solicitar a inclusão de um backlink para o seu site nestas publicações.

SEO on-site (SEO Técnico)

Diferente do que muitos pensam, o SEO técnico não é classificado como SEO on-page.

O SEO on-site é um grande diferencial em muitas campanhas, pois, muitos profissionais de SEO negligenciam estas práticas.

Leia a seguir os principais fatores de SEO técnico.

Dados estruturados

Os dados estruturados ou esquemas de marcação são informações disponibilizadas em um padrão para os mecanismos de buscas.

Recomendo que você conheça o site Schema.org para saber mais sobre este assunto.

Os dados estruturados mais utilizados são os seguintes:

  • WebSite;
  • Product;
  • BreadcrumbList;
  • LocalBusiness;
  • Organization;
  • Brand;
  • PostalAddress;
  • Person;
  • BlogPosting.

Sitemap XML

O sitemap XML é um arquivo que representa o mapa do site, ou seja, nele contém uma lista de todas as páginas do website.

O sitemap é muito importante para uma campanha bem sucedida de SEO, pois, o Google pode usar este mapa do site para rastrear e indexar novas páginas.

Layout e responsividade

Visto que o mobile-first é um fator de ranqueamento orgânico, faça uma validação da versão móvel do seu site para garantir que ele atende este requisito.

Robots

O robots.txt é um arquivo cujo objetivo é informar aos mecanismos de buscas se o site pode ou não ser rastreado e indexado.

Além disso, dentro deste arquivo é possível direcionar os robôs destes mecanismos para o sitemap do site.

Experiência do usuário (UX)

A UX (User Experience) ou experiência do usuário é composta de várias métricas com base nos dados de navegação dos usuários de um site.

Proporcionar uma boa experiência de navegação aos usuários traz os seguintes benefícios:

  • Melhora no relacionamento com a marca;
  • Menor taxa de rejeição;
  • Maior duração média da sessão;
  • Amplificação da geração de leads.

Além disso, a experiência do usuário é um fator de rankeamento, como cita a Conversion.

Confira abaixo os principais fatores que devem ser observados para melhorar a experiência de usuário do seu site.

Velocidade de carregamento

A velocidade do site não é apenas uma métrica, ela está diretamente relacionada a experiência do usuário.

O ideal é que seu site carregue completamente com menos de 3 segundos através da rede 3G.

Para isso, considere:

  • Arquivos JS: sempre que possível, utilize os atributos ASYNC e/ou DEFER;
  • Arquivos CSS: quando possível, utilize o CSS inline dentro da tag <head>;
  • Imagens: utilize imagens otimizadas com carregamento assíncrono;
  • Utilize cache no seu site e no seu servidor.
HTTPS (SSL)

O HTTPS ou criptografia de um domínio é um fator de ranqueamento e está categorizado dentro da experiência do usuário.

Mesmo assim, o HTTPS não deve ser observado desta forma e sim como uma segurança para os usuários do seu website.

Ao configurar um certificado SSL no seu site, observe os seguintes pontos:

  • Atualizar todos os links internos para a versão com SSL;
  • Atualizar o caminho das imagens, arquivos CSS e JS para a versão com SSL;
  • Evite linkar para sites que não possuam certificado SSL;
  • Adicione a versão com SSL no Google Search Console e Google Analytics;
  • Se possível, habilite o HTTP/2 e o HSTS.
Dicas de ouro para melhorar a experiência do usuário no seu site

Para proporcionar uma experiência única no seu site:

  • Botões call-to-action (chamadas para ação);
  • Menus objetivos;
  • Campo de busca acessível;
  • Botões de telefone e whatsapp acessíveis;
  • Layout responsivo e AMP (se possível);
  • Evite banners e pop-ups invasivos.

Página de erro (404)

Certamente você já se deparou com uma página 404, isso ocorre quando uma página é excluída e não é redirecionada para outra.

Outro ponto é que uma página com erro 404 faz com que seu site perca link juice, por isso, recomendo fazer uma varredura no seu website com a ferramenta Dead Link Checker.

Caso alguma página 404 seja identificada em seu site, recomendo que você redirecione para outra página que trate de um assunto semelhante ou para a página principal.

Outra boa prática é criar uma página 404 descontraída, dando a opção da pessoa voltar para a página principal ou buscar no seu site pelo assunto que ela deseja.

Tags importantes

Existem duas tags que não podem faltar no seu site, saiba mais sobre elas a seguir.

Canonical Tag

A tag canonical diz para os mecanismos de buscas qual a página principal, por exemplo:

A URL canônica desta página é: https://lucasferraz.com.br/blog/o-que-e-seo-guia-completo-de-otimizacao-de-sites/. Portanto, quando os algoritmos dos mecanismos de buscas acessarem esta página na versão AMP, saberão qual é a versão a ser indexada.

Alternate Tag

A Alternate Tag visa orientar para os mecanismos de buscas que outras versões da página existem, por exemplo:

  • Página alternativa em outro idioma;
  • Página alternativa em AMP.

Redirecionamentos

Mencionei algumas vezes acima sobre os redirecionamentos, aprenda sobre alguns tipos de redirecionamentos abaixo:

  • Redirecionamento 301: página movida permanentemente;
  • Redirecionamento 302: página redirecionada temporariamente;
  • Redirecionamento 307: página redirecionada temporariamente.

AMP (Accelerated Mobile Pages)

O AMP (Accelerated Mobile Pages — Páginas Aceleradas para Dispositivos Móveis) visa criar uma versão do seu site para dispositivos móveis.

A vantagem da tecnologia AMP é que o carregamento de um site é muito mais rápido que um website convencional.

A arquitetura do AMP é composta por:

  • AMP HTML: diferente do HTML tradicional, com algumas restrições e semânticas específicas;
  • AMP JS: mesmo que o carregamento seja assíncrono, o AMP JS visa fazer com que a página tenha uma rápida renderização;
  • Google AMP Cache: visando aumentar ainda mais a velocidade do site, a Google cria um cache da versão AMP do seu site em seus servidores;
  • Bing AMP Cache: assim como a Google, o Bing cria um cache AMP das suas páginas em seus servidores.

Ter um blog sem a versão AMP das páginas é como ligar um carro sem encher o tanque.

O que constatei no meu site após ativar a versão AMP:

  1. Melhora na posição média;
  2. Aumento considerável nas impressões;
  3. Aumento nos cliques.

SEO Local

Se o seu site é referente a uma loja física ou comércio local, o SEO local pode ser a melhor estratégia para o seu caso.

O SEO local consiste em posicionar seu site para as palavras-chave relacionadas ao seu negócio no seu bairro e/ou sua cidade.

Com isso, o esforço empenhado é menor, pois, você não precisa competir com grandes empresas no posicionamento orgânico.

Existem duas ferramentas que te ajudarão no SEO local, são elas:

  • O Google Meu Negócio é uma ferramenta que facilita que empresas sejam encontradas pelo Google e Google Maps;
  • O Yelp funciona como um guia urbano com empresas e locais públicos.

Palavras-chave locais

As palavras-chave locais basicamente são os termos que os usuários utilizam para buscar seus serviços e produtos seguido do nome da cidade, por exemplo:

Palavra-chave principal: otimização de sites.

Palavra-chave local em Belo Horizonte: otimização de sites em BH.

SEO para Youtube

É possível aplicar algumas técnicas de SEO para o Youtube, fazendo com que seus vídeos apareçam nas primeiras posições da plataforma.

Hoje, alguns dos principais fatores de ranqueamento para o Youtube são:

  • Palavras-chave no título e na descrição;
  • Quantidade de curtidas;
  • Quantidade de comentários;
  • Watch Time (tempo assistido);
  • Qualidade de imagem;
  • Qualidade de vídeo;
  • Hashtags;
  • Visualizações.

Perguntas frequentes

Segue abaixo as respostas para as perguntas mais frequentes sobre SEO para iniciantes.

Como SEO e o Google funcionam?

SEO ou otimização de sites é um conjunto de práticas cujo objetivo é fazer com que as páginas de um site sejam posicionadas nas primeiras posições do Google e outros buscadores.

Quais os principais benefícios do SEO?

  1. Aumento de tráfego orgânico;
  2. Aumento da visibilidade da marca;
  3. Aumento da geração de leads;
  4. Aumento de oportunidades de venda;
  5. Maior influência sobre a decisão de compra dos usuários;
  6. Aumento da autoridade da marca.

Como funciona o Google Bot?

O GoogleBot é um robô do Google que faz constantes varreduras na internet em busca de novas páginas, artigos e conteúdos. Além disso, o Google Bot também busca e armazena as atualizações das páginas.

Como funciona o Bing Bot?

O Bingbot é um robô desenvolvido pela Microsoft para rastrear e catalogar páginas e conteúdos da internet.

Conclusão

Espero que esse guia completo de otimização de sites tenha contribuído para os seus conhecimentos.

Lembre-se que o SEO é uma estratégia de médio e longo prazo, ou seja, os resultados podem demorar alguns meses.

Tudo vai depender da sua pesquisa de palavras-chave e outras estratégias, como o marketing de conteúdo.